Invasoras de lares, elas são consideradas verdadeiras
pragas urbanas. Com paladar aguçado, as baratas, andam pelas casas capturando
restos de comida encontrados em todos os cantos. Além disso, elas têm a
capacidade de se aproveitar dos momentos de sono das pessoas para se alimentar
de partículas da boca e de secreções nasais.
Devido à sua proximidade com os seres humanos, as
baratas, são potenciais vetores de doenças, como é o caso da herpes viral,
cólera,carbúnculo, conjuntivite e febre tifóide.
Diferentemente das baratas silvestres, as “domésticas”,
não apresentam nenhum papel ecológico, sendo assim elas não oferecem benefícios
aos ecossistemas.
Pesquisas históricas relatam que antigas navegações
carregavam milhares de baratas a bordo e as espalhavam pelos diferentes
continentes.
E quanto à resistência desses insetos?
Após inúmeras chineladas, já com as vísceras expostas e
quase decapitadas, as baratas ainda conseguem escapar. O fato pode ser
explicado pela presença de um gânglio nervoso localizado no tórax, mesmo ser a
ação cerebral o gânglio continua controlando alguns mecanismos no corpo do inseto.
É importante destacar que existem cerca de 3 mil espécies
catalogadas de baratas. Dentre essa variedade, 4 espécies podem ser
caracterizadas como agentes causadores de doenças.
A nós, cabe o cuidado com o ambiente ao nosso redor pois
fatores como acúmulo de lixo e falta de saneamento básico podem acarretar na
rápida proliferação desses e de outros insetos vetores.
Referência bibliográfica: TINOCO, Roberto M. Superinteressante, n 6, ano 3, 1989.Fonte da imagem: http://dedetizadoratecnovet.com.br/wp-content/uploads/2012/12/combate-a-baratas.jpg