Em nosso sistema solar, mais de setenta corpos celestes (planetas, satélites, cometas e asteroides) foram explorados a distâncias variáveis com uma série de instrumentos (câmeras, espectrômetros, detectores de partículas e radiações, e etc.) e ainda não se conseguiu encontrar nenhum sinal de vida (o caso do meteorito de Marte ainda está sendo discutido).
No entanto, o Sol é apenas uma entre 100 bilhões de estrelas da nossa galáxia. E talvez existam cerca de 100 bilhões de galáxias no universo. Pode ser que em algumas dessas estrelas haja algum planeta com vida, talvez até com vida inteligente, com seres capazes de construir uma espaçonave que chegue à Terra. Mas como poderíamos descobrir esses planetas no meio de tantos sistemas solares?
Uma tentativa é procurar ondas de rádio, que poderiam estar sendo emitidas por vida inteligente. O projeto Seti (sigla em inglês para Busca por Vida Extraterrestre Inteligente) foi criado nos anos 70 para encontrar ondas eletromagnéticas que se propagam pelo universo e que poderiam ter sido emitidas a partir de planetas com vida.
Relatos de observações de discos voadores e de extraterrestres visitando a Terra não são considerados provas conclusivas pelos astrônomos - balões meteorológicos, nuvens e o brilhante planeta Vênus muitas vezes são confundidos com discos voadores. Além disso, os astrônomos argumentam que seus telescópios ainda não captaram essas naves.
Uma evidência importante seria a apresentação de algum material que não pudesse ter sido produzido na Terra ou que tivesse vindo de fora do sistema solar, o que pode ser constatado pela análise do percentual de certos isótopos presentes no material (o percentual teria que ser diferente do encontrado na Terra).
Foram feitas algumas análises químicas de objetos apresentados por pessoas que disseram ter tido contato com extraterrestres, mas essas análises revelaram apenas que tais objetos eram de origem terrestre.