A Verdade sobre os Morcegos - Introdução às Lendas


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A Verdade sobre os Morcegos - Introdução às LendasNesta postagem colocaremos uma noção sobre mitos e lendas e quais são as mais conhecidas sobre os nossos mamíferos voadores.

Os conceitos de mito e lenda se aplicam àquilo que as pessoas de alguma forma não conseguem explicar, levando assim a uma sequência de narrativas de seres imaginários, ligados ao sobrenatural. Entretanto, o mito para quem “o vive” não é mentira e sim um fato e o que prova isso é que os mitos e lendas são passados de geração em geração (Andrigueto & Cunha, 2004). Apesar do conhecimento a respeito dos morcegos ser amplo, há mitos e lendas sobre eles que ainda fazem a população criar uma imagem negativa referente aos quirópteros (Silva,1984).

As lendas a respeito dos quirópteros acreditam-se terem surgido em 125 d.C. na Grécia, mais especificamente na mitologia grega. Há relatos também de estórias das civilizações da Assíria e Babilônia, China e da África, bem como registros em um documento sobre um príncipe russo chamado Upir Lichy (Altrigham, 1996; Bredt et al., 1998). Por outro lado, na China, os morcegos representam um símbolo de felicidade, que é representado por cinco morcegos juntos, simbolizando os cinco bens terrenos: idade avançada, riqueza, saúde, amor e morte natural (Greenhall & Schmidt, 1988).

Segundo Altrigham (1996), dentre as lendas mais comuns sobre morcegos, que seguem por gerações estão:

- São cegos;
- Fazem ninho nos cabelos das pessoas;
- São ratos velhos que criaram asas;
- Atacam os seres humanos;
- São portadores da raiva;
- São criaturas associadas aos vampiros (sendo esta a lenda mais difundida).


Referências

Altringham, J.D, 1996. Bats. Biology and Behaviour. Oxford, Oxford University Press; (1-4) 
Andrigueto, C.A, Cunha, M.A. 2004, O papel do ensino na desconstrução de mitos e lenda sobre morcegos, Rio Grande, 1 (123-134) 
Bredt, A; Araújo. F.A.A; Caetano Júnior, J ; Rodrigues, M.G.R . Ioshzana, M; Silva, M.M.A; Porto, V.R.A; Uieda. W, 1998: Morcegos em áreas urbanas e rurais. Manual de Manejo e Controle. Brasília-DF, Funasa; (7-15).
Greenhall, A.M.: Schmidt U., 1988; Natural  History of Vampire Bats, Florida: CRC Press, 17( 233-240)
Silva, F., 1984 Mamíferos Silvestres, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul,245

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