Quando falamos de ensino, logo nos vêm a mente a imagem de uma sala repleta de alunos e à frente um professor disseminando seus conhecimentos para a plateia que o escuta com atenção, sedenta por aprender aquilo que o docente almeja passar. A cena descrita parece ser muito comum, e até, de certa forma, romântica para descrever o ensino nas escolas brasileiras. Não fosse, é claro, pela dificuldade encontrada por ambas as partes tanto para repassar quanto para absorver o conhecimento.
A sensação que temos é de uma educação mecanizada, onde o professor "joga" o assunto em uma aula sem interação e o aluno tenta manter-se acordado para decorar aquilo que lhe foi passado. O ensino chamado tradicional que é utilizado nas escolas nos dias atuais reflete a situação da educação neste país.
Em tese, a relação entre ensino, pesquisa e extensão, quando bem articulada, deveria conduzir a mudanças significativas nos processos de ensino e aprendizagem, colaborar efetivamente para a formação profissional de estudantes e professores e fortalecer os atos de aprender, de ensinar e de formar profissionais e cidadãos.
O papel da Universidade deve ser de instruir os futuros educadores para que procurem novas formas e métodos de ensino, que busquem a interação e dinamização das aulas para que os alunos venham a aprender o conteúdo de forma completa, pois o que vemos hoje são aulas chatas, onde o aluno é bombardeado com fórmulas e definições, regras e nomenclaturas que o forçam a tentar decorar a aula, ao invés de ser inserido em um debate, muitas vezes voltado para seu próprio cotidiano, fazendo-o conhecedor e participador de determinado assunto.
Além de mecanizar a educação, vemos educadores fugindo à extensão, mesmo sendo de grande importância para a comunidade, que recebe da instituição de ensino programas que irão de alguma forma beneficiar a população, tornando o ensino algo que ultrapassa as paredes da sala de aula e alcança a sociedade, disseminando o conhecimento e usando-o para o benefício da população.
Entretanto, a prática tem mostrado que quanto mais qualificado estiver o docente, mais ele tende a afastar-se do ensino e da extensão para dedicar-se à pesquisa e a orientação na pós-graduação.
A pesquisa, por sua vez, é importantíssima para o desenvolvimento das ciências, mas o ensino não precisa da pesquisa básica para sobreviver. O mesmo não podemos dizer da extensão, uma atividade primordial para os estudantes universitários poderem treinar e se capacitar, como também se articular com a comunidade.
Fonte: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,ensino-pesquisa-e-extensao-universitaria-imp-,793617
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A sensação que temos é de uma educação mecanizada, onde o professor "joga" o assunto em uma aula sem interação e o aluno tenta manter-se acordado para decorar aquilo que lhe foi passado. O ensino chamado tradicional que é utilizado nas escolas nos dias atuais reflete a situação da educação neste país.
Em tese, a relação entre ensino, pesquisa e extensão, quando bem articulada, deveria conduzir a mudanças significativas nos processos de ensino e aprendizagem, colaborar efetivamente para a formação profissional de estudantes e professores e fortalecer os atos de aprender, de ensinar e de formar profissionais e cidadãos.
O papel da Universidade deve ser de instruir os futuros educadores para que procurem novas formas e métodos de ensino, que busquem a interação e dinamização das aulas para que os alunos venham a aprender o conteúdo de forma completa, pois o que vemos hoje são aulas chatas, onde o aluno é bombardeado com fórmulas e definições, regras e nomenclaturas que o forçam a tentar decorar a aula, ao invés de ser inserido em um debate, muitas vezes voltado para seu próprio cotidiano, fazendo-o conhecedor e participador de determinado assunto.
Além de mecanizar a educação, vemos educadores fugindo à extensão, mesmo sendo de grande importância para a comunidade, que recebe da instituição de ensino programas que irão de alguma forma beneficiar a população, tornando o ensino algo que ultrapassa as paredes da sala de aula e alcança a sociedade, disseminando o conhecimento e usando-o para o benefício da população.
Entretanto, a prática tem mostrado que quanto mais qualificado estiver o docente, mais ele tende a afastar-se do ensino e da extensão para dedicar-se à pesquisa e a orientação na pós-graduação.
A pesquisa, por sua vez, é importantíssima para o desenvolvimento das ciências, mas o ensino não precisa da pesquisa básica para sobreviver. O mesmo não podemos dizer da extensão, uma atividade primordial para os estudantes universitários poderem treinar e se capacitar, como também se articular com a comunidade.
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