Você já ouviu falar em paleoarte? A paleoarte mistura diversa técnicas artísticas, como a escultura e a pintura, com a paleontologia de forma a dar vida a animais pré-históricos, que, de outra forma não poderíamos ver.
Há alguns dias atrás, fui apresentado ao trabalho do Angelo Fabio Davi. Um jovem artista que cria arte inspirado em coisas da natureza. O blog dele é repleto dessas criações artísticas.
Encantei-me tanto com seu trabalho, que pedi a ele que escrevesse um guest post aqui no blog e ele gentilmente atendeu meu pedido.
O trabalho de um paleoartista é mais complicado do que se imagina, ele trabalha com auxílio dos pesquisadores de campo e dos mais variados artigos científicos e referências para poder realmente fazer um bom trabalho.
A partir das informações nos fósseis recriamos as prováveis formas e contornos que o ser possuía em vida. No exemplo acima temos um crânio de Conchoraptor, que foi modelado em argila para estudos. Sempre me interessei pela paleoarte, mesmo quando nem conhecia o nome que essa ciência possui.
Envolvendo a arte, ciência, escultura e o campo, a arte paleontológica como também podemos chamar, ajuda-nos a compreender o passado distante do nosso mundo, seus especialistas também fundamentam hipóteses estudando o que chamamos hoje de fósseis vivos, ou seja, criaturas que mantêm fortes semelhanças com as que já estão extintas há milhares de anos.
A cima está uma das representações mais óbvias da paleoarte, o que antes eram apenas vestígios retornando a possível feição que possuía pelas mãos do artista e pesquisador. É preciso disposição e bastante ousadia digamos assim, as criticas são coisas que devem ser adicionadas literalmente ao nosso dicionário, pois a cada nova descoberta o que hoje é válido amanhã já pode não significar mais nada, por isso é preciso bastante cautela.
“Será preciso muito para entrar no ramo da Paleoarte?” Na verdade não, mas caso queira se tornar um pesquisador de campo além de artista é possível fazer uma graduação em biologia e em seguida seguir para uma de suas ramificações que é a Paleontologia.
Cada profissional possui um traço único isso o torna singular na confecção das peças. Já os materiais que utilizo são em boa parte improviso, é isso aí, papel machê, durepoxi, biscuit, papel reciclado, quando existe vontade não haverá desculpa para não fazer.
Não se limitar somente ao que já está fundamentado por outros pesquisadores é mais uma coisa que deve ser feita, ter as próprias experiências com o meio ambiente que o rodeia pode ser um bom ponto de partida buscando inspiração, está favorável a sugestões é outra coisa muito importante.
A perseverança, inevitavelmente é uma grande contribuinte, sem ela na primeira crítica ou dificuldade desistiria facilmente. Mas acima de tudo deve-se levar em conta que assim como o título acima a paleoarte é como refazer quase que por completo vidas que atualmente são as cinzas do nosso mundo antigo sendo reorganizadas, a fênix. A verdade é que descobrir tudo a respeito deste passado é muito improvável, cada ser possui hábitos únicos e características que em alguns fósseis possam não ter sido preservadas. Atualmente possuo 18 anos e não pretendo parar, pois o desejo de se saber sempre mais é o que move o nosso “universo pessoa”.
Há alguns dias atrás, fui apresentado ao trabalho do Angelo Fabio Davi. Um jovem artista que cria arte inspirado em coisas da natureza. O blog dele é repleto dessas criações artísticas.
Encantei-me tanto com seu trabalho, que pedi a ele que escrevesse um guest post aqui no blog e ele gentilmente atendeu meu pedido.
Paleoarte - A fênix de uma biologia extinta
Paleoarte, uma palavra que poucos conhecem, mas que certamente fascina todas as faixas etárias, isso mesmo, ela é a arte envolvida nos braços da ciência, os paleoartistas recriam o aspecto de criaturas e ecossistemas que se perderam no decorrer das eras e que hoje estão apenas em vestígios fósseis.O trabalho de um paleoartista é mais complicado do que se imagina, ele trabalha com auxílio dos pesquisadores de campo e dos mais variados artigos científicos e referências para poder realmente fazer um bom trabalho.
A partir das informações nos fósseis recriamos as prováveis formas e contornos que o ser possuía em vida. No exemplo acima temos um crânio de Conchoraptor, que foi modelado em argila para estudos. Sempre me interessei pela paleoarte, mesmo quando nem conhecia o nome que essa ciência possui.
Envolvendo a arte, ciência, escultura e o campo, a arte paleontológica como também podemos chamar, ajuda-nos a compreender o passado distante do nosso mundo, seus especialistas também fundamentam hipóteses estudando o que chamamos hoje de fósseis vivos, ou seja, criaturas que mantêm fortes semelhanças com as que já estão extintas há milhares de anos.
“Será preciso muito para entrar no ramo da Paleoarte?” Na verdade não, mas caso queira se tornar um pesquisador de campo além de artista é possível fazer uma graduação em biologia e em seguida seguir para uma de suas ramificações que é a Paleontologia.
Cada profissional possui um traço único isso o torna singular na confecção das peças. Já os materiais que utilizo são em boa parte improviso, é isso aí, papel machê, durepoxi, biscuit, papel reciclado, quando existe vontade não haverá desculpa para não fazer.
Não se limitar somente ao que já está fundamentado por outros pesquisadores é mais uma coisa que deve ser feita, ter as próprias experiências com o meio ambiente que o rodeia pode ser um bom ponto de partida buscando inspiração, está favorável a sugestões é outra coisa muito importante.
A perseverança, inevitavelmente é uma grande contribuinte, sem ela na primeira crítica ou dificuldade desistiria facilmente. Mas acima de tudo deve-se levar em conta que assim como o título acima a paleoarte é como refazer quase que por completo vidas que atualmente são as cinzas do nosso mundo antigo sendo reorganizadas, a fênix. A verdade é que descobrir tudo a respeito deste passado é muito improvável, cada ser possui hábitos únicos e características que em alguns fósseis possam não ter sido preservadas. Atualmente possuo 18 anos e não pretendo parar, pois o desejo de se saber sempre mais é o que move o nosso “universo pessoa”.
Por: Angelo Fabio Davi.