A teoria geral da relatividade de Einstein prevê que as informações físicas sobre o material engolido por um buraco negro é destruído, mas as leis da mecânica quântica estipulam que a informação é eterna. É aí que reside o paradoxo.
Hawking - trabalhando com Malcolm Perry, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e da Universidade de Harvard Andrew Stromberg - surgiu com uma solução possível: A informação quântica-mecânica sobre partículas não cai dentro do buraco negro.
"Proponho que a informação é armazenada não no interior do buraco negro, como se poderia esperar, mas na sua fronteira, o horizonte de eventos", disse Stephen Hawking.
A informação é armazenada no limite como hologramas bidimensionais conhecidos como "super traduções", explicou. Mas você não gostaria de super traduções, que foram introduzidas pela primeira vez como um conceito, em 1962, para fazer backup de seu disco rígido.
"A informação sobre partículas que entram é devolvido, mas de uma forma caótica e inútil", disse Hawking. "Para todos os efeitos práticos, a informação é perdida."
Buracos negros possuem atração gravitacional tão intensa que nada, nem mesmo a luz, pode escapar, uma vez que passa o horizonte de eventos. É possível que os buracos negros poderiam realmente ser portais para outros universos, disse ele.
"O buraco teria de ser grande, e se ele estava girando, ele pode ter uma passagem para outro universo. Mas você não pode voltar para o nosso universo", disse Hawking. "Então, embora eu esteja interessado em voo espacial, eu não vou tentar isso", afirmou.
Fonte: http://www.livescience.com/51980-stephen-hawking-black-hole-mystery.html
