Outro método é limitar o sexo a apenas um parceiro, que também se comprometa a fazer o mesmo. Segundo eles, as camisinhas não são 100% seguras, mas se usadas corretamente, poderão reduzir muito os riscos de doenças sexualmente transmissíveis.
A FDA estudou 430 marcas com 102.000 preservativos; 165 fabricadas nos EUA com 38.000 preservativos e 265 marcas estrangeiras com 64.000 preservativos. O resultado da pesquisa verificou que 12% das marcas estadunidenses e 21% das estrangeiras não tinham um nível suficiente de qualidade. Sendo assim, a probabilidade de falha seria de 20,8% anual se mantivessem relações uma vez por semana e de 41,6% se fossem duas vezes por semana.
Outro dado assustador foi observado na pesquisa realizada pelo Dr. Ronald F. Carey, pesquisador da FDA. Ele introduziu microesferas de poliestireno do diâmetro do HIV em preservativos que tinham superado positivamente o teste da FDA e os submeteu a variações de pressão similares as que se produzem numa relação sexual. Um terço deles perdeu entre 0,4 e 1,6 nanolitros. Numa relação sexual de dois minutos, com um preservativo que perde um nanolitro por segundo, passariam 12.000 vírus de HIV, pois este vírus é 450 vezes menor que o espermatozoide.
O Dr. Ronald F. Carey, pôs a prova 89 preservativos em uma máquina simuladora da relação sexual, e constatou que pelo menos 29 deixariam passar partículas do tamanho do vírus da AIDS. A falha, portanto, foi de 33%! (Ronald F. Carey, William A. Herman, Stephen M. Retta, Jean E. Rinaldi, Bruce A. Herman e T. Whit; Eficácia dos Preservativos de Látex como Barreira a Partículas do Tamanho de Athey – A um Vírus da Imunodeficiência Humana sob condições de Uso Simulado – Doenças Sexualmente transmissíveis, julho-agosto, 1992, pp. 230-234).
Fonte: Prof. Felipe Aquino.