
Na maioria das colmeias, há apenas uma fêmea fértil, a rainha, cuja única função é ser fecundada e botar ovos. Pode viver de cinco a dez anos, dependendo da espécie, e colocar cerca de mil ovos por dia. Com alguns dias de idade, ela executa o voo nupcial e é fecundada por um ou mais zangões, os machos. Até o dia da fecundação, os zangões são alimentados pelas operárias, mas depois do voo nupcial, os que retornam são expulsos da colmeia a ferroadas.

Todas as larvas que saem dos ovos são alimentadas pelas operárias durante os dois primeiros dias com geleia real, secreção glandular produzida pelas operárias jovens. As larvas que se desenvolverão em operárias e em zangões passam a ser alimentadas com mel e pólen; aquelas que se desenvolverão em rainhas continuam recebendo geleia real; a primeira rainha que nasce, em geral, elimina as outras, e fica apenas uma por colmeia.
No caso de uma sociedade muito grande, a rainha antiga e parte das operárias abandonam a colmeia e vão fundar uma nova sociedade; esse ato é denominado enxameamento. A colmeia original permanece com larvas que vão criar uma nova rainha.
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Texto extraído de: Linhares, S.; Gewandsznajder, F. Biologia Hoje. Volume 3, p.265 e 266. Ed. Ática.