Os antibióticos são compostos que matam as bactérias diretamente (bactericidas) e bloqueiam sua capacidade de crescer e de se reproduzir (bacteriostáticos).
Durante uma infecção bacteriana os antibióticos funcionam como uma linha de defesa atuando contra os invasores até que o sistema imunológico se recupere e acabe com eles.
Os antibióticos detêm ou interferem uma variedade de processos celulares diários dos quais as bactérias dependem para seu crescimento e sobrevivência, tais como : alterações da parede celular bacteriana, que protege a célula do ambiente externo; interferência na síntese de proteínas; alteração dos processos metabólicos, como as sínteses do ácido fólico, uma vitamina B fundamental para as bactérias e o bloqueio da síntese de DNA e RNA.
No momento em que as bactérias conseguem formas de se contrapôr às ações dos antibióticos, eles param de funcionar. As bactérias empregam estratégias para manter os antibióticos longe. Uma forma efetiva de impedir um antibiótico de alcançar o seu objetivo é impedir que ele seja absorvido. As bactérias fazem isso alterando a permeabilidade de suas membranas ou reduzindo o número de canais disponíveis para as drogas se difundirem.
Durante uma infecção bacteriana os antibióticos funcionam como uma linha de defesa atuando contra os invasores até que o sistema imunológico se recupere e acabe com eles.
Os antibióticos detêm ou interferem uma variedade de processos celulares diários dos quais as bactérias dependem para seu crescimento e sobrevivência, tais como : alterações da parede celular bacteriana, que protege a célula do ambiente externo; interferência na síntese de proteínas; alteração dos processos metabólicos, como as sínteses do ácido fólico, uma vitamina B fundamental para as bactérias e o bloqueio da síntese de DNA e RNA.
No momento em que as bactérias conseguem formas de se contrapôr às ações dos antibióticos, eles param de funcionar. As bactérias empregam estratégias para manter os antibióticos longe. Uma forma efetiva de impedir um antibiótico de alcançar o seu objetivo é impedir que ele seja absorvido. As bactérias fazem isso alterando a permeabilidade de suas membranas ou reduzindo o número de canais disponíveis para as drogas se difundirem.
Outra estratégia é criar o equivalente molecular a um "leão-de-chácara", para escoltar os antibióticos até a porta se eles entrarem. Algumas bactérias usam energia do ATP para bombear os antibióticos para fora da célula.
Através de um transposon: os transposons são “genes de transposição”, pequenos segmentos de DNA que podem pular de molécula de DNA para outra. Uma vez que eles passam a fazer parte de um cromossomo ou de um plasmídeo, eles ficam integrados de forma estável.
Infelizmente, se uma bactéria insere um gene resistente em seu DNA cromossômico ou o obtém em um plasmídeo, toda a sua descendência herdará o gene e a resistência que eles conferem. É basicamente a ideia de Darwin da sobrevivência dos mais adaptados, reduzida a nível microscópico, as bactérias com esses genes sobrevivem e superam as variantes suscetíveis ao antibiótico. E o nosso uso nada prudente de antibióticos seleciona esses tipos resistentes.
Se você parar de tomar o seu medicamento muito cedo, o seu sistema imunológico pode não ser capaz de matar as bactérias remanescentes, e qualquer bactéria resistente deixada ilesa será capaz de proliferar e se espalhar para outras pessoas.
Os antibióticos são completamente ineficientes contra vírus, de modo que não adianta usá-los nesses casos. Ainda pior, os antibióticos não conseguem distinguir entre as bactérias que são boas para nós e as bactérias que causam doenças. Apesar da nossa preocupação com limpeza, nós convivemos com uma enorme variedade de bactérias todos os dias. Por exemplo, os nossos intestinos são revestidos com bactérias que fragmentam os alimentos que não podemos digerir. Toda vez que você toma antibióticos, você mata algumas dessas bactérias benéficas. Usar antibióticos indiscriminadamente pode eliminar a maior parte das bactérias que existem normalmente em nosso corpo, abrindo a porta para que variantes mais perigosas se estabeleçam em seu lugar.
Nem todo antibiótico funcionará para toda infecção. O seu médico prescreve uma droga específica para você baseado no tipo de infecção que você tem. Ele também seleciona dosagem e duração específicas para o seu tratamento. Um antibiótico usado para tratar uma doença prévia pode não funcionar contra a infecção que você tem agora, por isso é melhor procurar o aconselhamento médico antes de tentar se auto-medicar.
Outras estratégias que também são usadas pelas bactérias para resistirem aos antibióticos são:
Mudança de alvo: muitos antibióticos funcionam pela aderência ao seu alvo, prevenindo-o de interagir com outras moléculas dentro da célula. Algumas bactérias respondem alterando a estrutura do alvo (ou até substituindo-o dentro de uma outra molécula) de modo que o antibiótico não possa mais reconhecê-lo ou se ligar a ele.
Destruição do antibiótico: essa tática é radical. Ao invés de simplesmente ignorar a droga ou montar bloqueios moleculares, algumas bactérias sobrevivem neutralizando seus inimigos diretamente. Por exemplo, alguns tipos de bactérias produzem enzimas chamadas beta-lactamases que destroem a penicilina.
Mudança de alvo: muitos antibióticos funcionam pela aderência ao seu alvo, prevenindo-o de interagir com outras moléculas dentro da célula. Algumas bactérias respondem alterando a estrutura do alvo (ou até substituindo-o dentro de uma outra molécula) de modo que o antibiótico não possa mais reconhecê-lo ou se ligar a ele.
Destruição do antibiótico: essa tática é radical. Ao invés de simplesmente ignorar a droga ou montar bloqueios moleculares, algumas bactérias sobrevivem neutralizando seus inimigos diretamente. Por exemplo, alguns tipos de bactérias produzem enzimas chamadas beta-lactamases que destroem a penicilina.
Existem várias formas de obter um gene resistente, tais como:
Durante a transformação: nesse processo, semelhante ao sexo bacteriano, os micróbios podem se unir e transferir DNA uns para os outros.
Transferência de plasmídeo: um plasmídeo pode codificar a resistência a muitos antibióticos diferentes.
Através de um transposon: os transposons são “genes de transposição”, pequenos segmentos de DNA que podem pular de molécula de DNA para outra. Uma vez que eles passam a fazer parte de um cromossomo ou de um plasmídeo, eles ficam integrados de forma estável.
Infelizmente, se uma bactéria insere um gene resistente em seu DNA cromossômico ou o obtém em um plasmídeo, toda a sua descendência herdará o gene e a resistência que eles conferem. É basicamente a ideia de Darwin da sobrevivência dos mais adaptados, reduzida a nível microscópico, as bactérias com esses genes sobrevivem e superam as variantes suscetíveis ao antibiótico. E o nosso uso nada prudente de antibióticos seleciona esses tipos resistentes.
Se você parar de tomar o seu medicamento muito cedo, o seu sistema imunológico pode não ser capaz de matar as bactérias remanescentes, e qualquer bactéria resistente deixada ilesa será capaz de proliferar e se espalhar para outras pessoas.
Os antibióticos são completamente ineficientes contra vírus, de modo que não adianta usá-los nesses casos. Ainda pior, os antibióticos não conseguem distinguir entre as bactérias que são boas para nós e as bactérias que causam doenças. Apesar da nossa preocupação com limpeza, nós convivemos com uma enorme variedade de bactérias todos os dias. Por exemplo, os nossos intestinos são revestidos com bactérias que fragmentam os alimentos que não podemos digerir. Toda vez que você toma antibióticos, você mata algumas dessas bactérias benéficas. Usar antibióticos indiscriminadamente pode eliminar a maior parte das bactérias que existem normalmente em nosso corpo, abrindo a porta para que variantes mais perigosas se estabeleçam em seu lugar.
Nem todo antibiótico funcionará para toda infecção. O seu médico prescreve uma droga específica para você baseado no tipo de infecção que você tem. Ele também seleciona dosagem e duração específicas para o seu tratamento. Um antibiótico usado para tratar uma doença prévia pode não funcionar contra a infecção que você tem agora, por isso é melhor procurar o aconselhamento médico antes de tentar se auto-medicar.
Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/resistencia-a-antibioticos.htm