Um artigo publicado hoje em um dos maiores portais de notícias do mundo, revelou que um simples exame de urina pode detectar os vírus do papiloma humano (HPV), responsáveis pelo câncer do colo do útero em grande parte dos casos, somando-se ao já tradicional papanicolau.
Segundo o site, 80% das mulheres sexualmente ativas foram infectadas com o HPV em algum momento de sua vida, embora apenas entre 10% e 20% desenvolvam uma infecção persistente que em alguns casos pode evoluir para um câncer do colo do útero, também chamado de cervical.
Nos países desenvolvidos, as mulheres devem realizar exames periódicos papanicolau para prevenir possíveis complicações oncológicas.
Após reunir os resultados de 14 estudos que comparam a eficácia dos exames de urina existentes aos papanicolau, os pesquisadores britânicos chegaram a resultados bastante similares, embora o papanicolau continue sendo um pouco mais preciso.
A sensibilidade desses exames é "moderada" na detecção dos casos positivos e "alta" na dos negativos. A proporção de casos positivos identificados corretamente foi de 73% enquanto a sensibilidade aos casos negativos foi de 98%. A eficácia é maior quando a análise é realizada com a primeira urina do dia.
Os estudos foram realizados com 1.442 mulheres sexualmente ativas. "A detecção dos HPV na urina é um método não-invasivo, de fácil acesso e mais aceitável para as mulheres", ressaltam os autores que acreditam que é possível melhorar a detecção em alguns subgrupos de população feminina reticentes em realizar o papanicolau.
Apesar disso, reconhecem que seus resultados devem ser interpretados com prudência devido às variações existentes entre os estudos e a ausência "de um método uniforme de detecção dos HPV na urina".
No comentário que acompanha o estudo, os pesquisadores de Manchester indicam que os exames de urina podem representar também alternativas "benéficas e baratas" nos países em desenvolvimento com carências em suas infraestruturas de saúde.
Segundo o site, 80% das mulheres sexualmente ativas foram infectadas com o HPV em algum momento de sua vida, embora apenas entre 10% e 20% desenvolvam uma infecção persistente que em alguns casos pode evoluir para um câncer do colo do útero, também chamado de cervical.
Nos países desenvolvidos, as mulheres devem realizar exames periódicos papanicolau para prevenir possíveis complicações oncológicas.
Após reunir os resultados de 14 estudos que comparam a eficácia dos exames de urina existentes aos papanicolau, os pesquisadores britânicos chegaram a resultados bastante similares, embora o papanicolau continue sendo um pouco mais preciso.
A sensibilidade desses exames é "moderada" na detecção dos casos positivos e "alta" na dos negativos. A proporção de casos positivos identificados corretamente foi de 73% enquanto a sensibilidade aos casos negativos foi de 98%. A eficácia é maior quando a análise é realizada com a primeira urina do dia.
Os estudos foram realizados com 1.442 mulheres sexualmente ativas. "A detecção dos HPV na urina é um método não-invasivo, de fácil acesso e mais aceitável para as mulheres", ressaltam os autores que acreditam que é possível melhorar a detecção em alguns subgrupos de população feminina reticentes em realizar o papanicolau.
Apesar disso, reconhecem que seus resultados devem ser interpretados com prudência devido às variações existentes entre os estudos e a ausência "de um método uniforme de detecção dos HPV na urina".
No comentário que acompanha o estudo, os pesquisadores de Manchester indicam que os exames de urina podem representar também alternativas "benéficas e baratas" nos países em desenvolvimento com carências em suas infraestruturas de saúde.
Fonte: http://preview.msn.com/pt-br/saude/other/estudo-mostra-que-exame-de-urina-pode-detectar-c%C3%A2ncer-do-colo-do-%C3%BAtero/ar-BB4cfeG