Quando compramos algum alimento, é comum encontrarmos em sua embalagem termos como "contém glúten" ou "não contém glúten", mas sei que muitas pessoas ignoram esses avisos por não conhecerem seus significados.
O glúten é uma substância presente no trigo, cevada, aveia, centeio, malte e seus derivados. Muitas pessoas possuem uma doença conhecida como celíaca e para essas pessoas a ingestão de frações do glúten, que recebem nomes diferentes para cada cereal - no trigo é a gliadina, na cevada é a hordeína, na aveia é a avenina e no centeio é a secalina - pode significar a diferença entre a vida e a morte.
Os portadores desta doença precisam riscar de seu cardápio alimentos como: bolos, pães, biscoitos, cervejas, macarrões, pizzas, coxinhas e etc. A vigilância deve ser rigorosa para os portadores da doença, pois até mesmo traços de glúten podem ser perigosos. Fritar um alimento que possui glúten e na sequência usar o mesmo óleo para fritar um alimento que não contém a substância, por exemplo, já basta para contaminá-lo.
O metabolismo de uma pessoa intolerante ao glúten não metaboliza essa substância, que se transforma em uma espécie de cola no organismo e o resultado é uma saturação que provoca o inchaço no abdômen por causa da atrofia da mucosa do duodeno.
O diagnóstico da doença geralmente é feito logo na infância, assim que a criança começa a ingerir comidas industrializadas. Mas há casos de pessoas que não manifestam sintomas, resultando em cânceres intestinais, osteoporose e anemias.
Existem também pessoas alérgicas ao glúten, onde a reação é parecida com alergias provocadas por outros alimentos como camarões, por exemplo, causando vermelhidão na pele e/ou dificuldade de respiração.
Viram só como aqueles avisos sobre o glúten nas embalagens de alimentos são extremamente importantes. Espero que esse artigo tenha esclarecido muitas pessoas que não conheciam a importância dessa substância.